
Apesar das altas taxas de desemprego ocasionadas pela pandemia, 2020 foi um ano atípico no mercado imobiliário. A oferta de financiamentos praticamente dobrou e a taxa Selic atingiu o menor patamar histórico de 2%.
A percepção de precisar de uma local com mais conforto para a família e a migração de pessoas dos grandes centros para lugares mais afastados também é uma realidade, que ocorreu em detrimento da pandemia e da modalidade de trabalho home office.
Especialistas acreditam que o home office e o novo fluxo de modalidade urbana definirão o mercado imobiliário no período pós-pandemia. Isso acontece porque muitas empresas estão percebendo que conseguem manter a fluência na demanda de trabalho mesmo sem os trabalhadores estarem presentes na empresa diariamente. Algumas diminuíram a quantidade de dias necessários para o trabalho presencial, enquanto outras aboliram a obrigação da presença diária. Esse movimento afeta diretamente o mercado imobiliário pela alteração nas necessidades do dia a dia dos brasileiros.